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238- Capítulo XXVIII - Itens 71 e 72 - Por Um Suicida

  • Foto do escritor: paulinhocomunhao
    paulinhocomunhao
  • 24 de dez. de 2023
  • 2 min de leitura

Por um suicida


71. Prefácio. O homem jamais tem o direito de dispor da sua própria vida, porque somente a Deus cabe retirá-lo do cativeiro terreno, quando o julgue oportuno. Todavia, a Justiça divina pode abrandar seus rigores, de acordo com as circunstâncias, reservando, porém, toda severidade para com aquele que quis subtrair-se às provas da vida. O suicida é como o prisioneiro que se evade da prisão, antes de cumprida a pena; quando preso de novo, é tratado com mais severidade. O mesmo se dá com o suicida que julga escapar às misérias do presente e mergulha em desgraças ainda maiores. (Cap. V, itens 14 e seguintes.)


72. Prece. Sabemos, ó meu Deus, qual a sorte que espera os que violam as tuas leis, abreviando voluntariamente seus dias, mas sabemos também que a tua misericórdia é infinita. Digna-te, pois, estendê-la, sobre a alma de N... Possam as nossas preces e a tua comiseração abrandar a amargura dos sofrimentos que ele está experimentando, por não haver tido a coragem de aguardar o fim de suas provas.


Espíritos bons, que tendes por missão assistir os infelizes, tomai-o sob a vossa proteção; inspirai-lhe o pesar da falta que cometeu. Que a vossa assistência lhe dê forças para suportar com mais resignação as novas provas por que haja de passar, a fim de reparar a falta. Afastai dele os Espíritos maus, capazes de o impelirem novamente para o mal e prolongar-lhe os sofrimentos, fazendo-o perder o fruto de suas futuras provas.


A ti, cuja desgraça motiva as nossas preces, que a nossa comiseração possa amenizar as tuas amarguras e fazer que nasça em ti a esperança de um futuro melhor! Nas tuas mãos está ele; confia na bondade de Deus, cujo seio se abre a todos os arrependimentos e só se conserva fechado aos corações endurecidos.







 
 
 

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