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229- Cap. XXVIII - Itens 46 a 49 - Pelos Nossos Inimigos e Pelos Que Nos Querem Mal e Ação de Graças

  • Foto do escritor: paulinhocomunhao
    paulinhocomunhao
  • 15 de dez. de 2023
  • 2 min de leitura

Pelos nossos inimigos e pelos que nos querem mal


46. Prefácio. Disse Jesus: Amai até mesmo os vossos inimigos. Esta máxima é o sublime da caridade cristã, mas, ao proferi-la, Jesus não pretendeu que devamos ter para com os nossos inimigos o carinho que dispensamos aos amigos. Por aquelas palavras, Ele nos recomenda que esqueçamos suas ofensas, que lhes perdoemos o mal que nos façam, que lhes paguemos o mal com o bem. Além do merecimento que, aos olhos de Deus, resulta de semelhante proceder, Ele mostra aos homens a verdadeira superioridade. (Cap. XII, itens 3 e 4.)


47. Prece. Meu Deus, perdoo a N... o mal que me fez e o que me quis fazer, como desejo que me perdoeis e também ele me perdoe as faltas que eu haja cometido. Se o colocastes no meu caminho, como prova para mim, faça-se a vossa vontade.


Desviai de mim, ó meu Deus, a ideia de o maldizer e de todo desejo malévolo contra ele. Fazei que jamais me alegre com as desgraças que lhe cheguem, nem me desgoste com os bens que lhe poderão ser concedidos, a fim de não macular minha alma por pensamentos indignos de um cristão.


Senhor, que a vossa bondade possa estender-se sobre ele, levando-o a melhores sentimentos para comigo!


Espíritos bons, inspirai-me o esquecimento do mal e a lembrança do bem. Que nem o ódio, nem o rancor, nem o desejo de lhe retribuir o mal com outro mal entrem no meu coração, porque o ódio e a vingança só são peculiares aos Espíritos maus, encarnados e desencarnados! Que, ao contrário, eu esteja pronto para lhe estender a mão fraterna, a lhe pagar o mal com o bem e a auxiliá-lo, se estiver ao meu alcance!


Desejo, para provar a sinceridade das minhas palavras, que me seja dada ocasião para lhe ser útil, mas, sobretudo, ó meu Deus, preservai-me de fazê-lo por orgulho ou ostentação, oprimindo-o com uma generosidade humilhante, o que me acarretaria a perda do fruto da minha ação, pois, nesse caso, eu mereceria que me fossem aplicadas estas palavras do Cristo: Já recebeste a tua recompensa. (Cap. XIII, itens 1 e seguintes.)


Ação de graças pelo bem concedido aos nossos inimigos


48. Prefácio. Não desejar mal aos inimigos é ser apenas caridoso pela metade. A verdadeira caridade quer que lhes desejemos o bem e que nos sintamos felizes pelo bem que lhes sobrevenha.


49. Prece. Meu Deus, em tua justiça entendeste encher de júbilo o coração de N... Agradeço-te, por ele, apesar do mal que me fez ou tem procurado fazer-me. Se ele se aproveitasse desse bem para me humilhar, eu receberia isso como uma prova para a minha caridade.


Espíritos bons que me protegeis, não permitais que me sinta pesaroso por isso. Afastai de mim a inveja e o ciúme que rebaixam. Inspirai-me, ao contrário, a generosidade que eleva. A humilhação está no mal, e não no bem, e sabemos que, cedo ou tarde, justiça será feita a cada um, segundo suas obras.









 
 
 

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