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225- Capítulo XXVIII - Itens 38 e 39 - À Hora de Dormir

  • Foto do escritor: paulinhocomunhao
    paulinhocomunhao
  • 11 de dez. de 2023
  • 1 min de leitura

À hora de dormir


38. Prefácio. O corpo repousa durante o sono, mas o Espírito não tem necessidade de repousar. Enquanto os sentidos físicos se acham entorpecidos, a alma se desprende parcialmente da matéria e goza das suas faculdades de Espírito. O sono foi dado ao homem para reparação das forças orgânicas e morais. Enquanto o corpo recupera os elementos que perdeu por efeito da atividade de vigília, o Espírito vai retemperar-se entre os outros Espíritos. Naquilo que vê, no que ouve e nos conselhos que lhe dão, haure ideias que, ao despertar, lhe surgem em estado de intuição. É a volta temporária do exilado à sua verdadeira pátria. É o prisioneiro restituído momentaneamente à liberdade.


Como se dá com o presidiário perverso, acontece que nem sempre o Espírito aproveita esse momento de liberdade para seu adiantamento. Se conserva instintos maus, em vez de procurar a companhia de Espíritos bons, busca a de seus iguais e vai visitar os lugares onde possa dar livre curso às suas inclinações.


Que aquele que se ache compenetrado desta verdade eleve o seu pensamento a Deus, quando sinta aproximar-se o sono, e peça o conselho dos Espíritos bons e de todos cuja memória lhe seja cara, a fim de que venham se juntar a ele, nos curtos instantes de liberdade que lhe são concedidos, e, ao despertar, sentir-se-á mais forte contra o mal, mais corajoso diante da adversidade.


39. Prece. Minha alma vai estar por alguns instantes com os outros Espíritos. Que os bons venham ajudar-me com os seus conselhos. Meu anjo da guarda, faze que, ao despertar, eu conserve uma impressão durável e salutar desse convívio.








 
 
 

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