218- Capítulo XXVIII - Itens 20 e 21 - Para Resistir a Uma Tentação
- paulinhocomunhao
- 4 de dez. de 2023
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Pedido para resistir a uma tentação
20. Prefácio. Qualquer pensamento mau pode ter duas fontes: a própria imperfeição de nossa alma, ou uma funesta influência que se exerça sobre ela. Neste último caso, há sempre indício de uma fraqueza que nos sujeita a receber essa influência e, por conseguinte, indício de uma alma imperfeita. De sorte que aquele que venha a falir não poderá invocar por desculpa a influência de um Espírito estranho, visto que esse Espírito não o teria arrastado ao mal, se não o tivesse julgado acessível à sedução.
Quando surge em nós um mau pensamento, podemos, pois, imaginar um Espírito malfazejo a nos atrair para o mal, mas a cuja atração somos totalmente livres para ceder ou resistir, como se se tratasse das solicitações de uma pessoa viva. Devemos, ao mesmo tempo, imaginar que, por seu lado, o nosso anjo da guarda ou Espírito protetor, combate em nós a má influência e espera com ansiedade a decisão que vamos tomar. A nossa hesitação em praticar o mal é a voz do Espírito bom, a se fazer ouvir pela nossa consciência.
Reconhece-se que um pensamento é mau, quando se afasta da caridade, que constitui a base da verdadeira moral, quando tem por princípio o orgulho, a vaidade ou o egoísmo; quando a sua realização pode causar qualquer prejuízo a outrem; quando, enfim, nos induz a fazer aos outros o que não gostaríamos que nos fizessem. (Cap. XXVIII, item 15; cap. XV, item 10.)
21. Prece. Deus Onipotente, não me deixeis sucumbir à tentação que me impele a falir. Espíritos benfazejos que me protegeis, afastai de mim este mau pensamento e dai-me a força de resistir à sugestão do mal. Se eu sucumbir, merecerei expiar a minha falta nesta vida e na outra, porque sou livre para escolher.
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