217- Capítulo XXVIII - Itens 18 e 19 - Para Pedir a Corrigenda de um Defeito
- paulinhocomunhao
- 3 de dez. de 2023
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Para pedir a corrigenda de um defeito
18. Prefácio. Os nossos maus instintos resultam da imperfeição do nosso próprio Espírito, e não da nossa organização física; a não ser assim, o homem escaparia de toda espécie de responsabilidade. Nossa melhoria depende de nós, pois todo homem que se acha no gozo de suas faculdades tem, com relação a todas as coisas, a liberdade de fazer ou de não fazer. Para praticar o bem, falta-lhe apenas a vontade. (Cap. XV, item 10; cap. XIX, item 12.)
19. Prece. Deste-me, ó meu Deus, a inteligência necessária para distinguir o que é bem do que é mal. Ora, desde que reconheço que uma coisa é do mal, torno-me culpado, se não me esforçar por lhe resistir.
Preserva-me do orgulho que poderia impedir-me de perceber os meus defeitos, e dos Espíritos maus que poderiam incitar-me a perseverar neles.
Entre as minhas imperfeições, reconheço que sou particularmente inclinado a...; e, se não resisto a essa propensão, é porque contraí o hábito de a ela ceder.
Não me criaste culpado, porque és justo, mas com igual aptidão para o bem e para o mal. Se segui o mau caminho, foi por efeito do meu livre-arbítrio. Mas, pela mesma razão que tive a liberdade de fazer o mal, tenho a de fazer o bem e, por conseguinte, a de mudar de caminho.
Meus defeitos atuais são um resquício das imperfeições que conservei das minhas precedentes existências; são o meu pecado original, de que me posso libertar pela ação da minha vontade e com a assistência dos Espíritos bons.
Espíritos bons que me protegeis, e sobretudo tu, meu anjo da guarda, dai-me forças para resistir às más sugestões e para sair vitorioso da luta.
Os defeitos são barreiras que nos separam de Deus e cada um que supero será um passo dado na estrada do progresso que há de aproximar-me dele.
O Senhor, em sua infinita misericórdia, julgou por bem me conceder a existência atual, para que servisse ao meu adiantamento. Espíritos bons, ajudai-me a aproveitá-la, para que não seja uma existência perdida para mim e a fim de que, quando o Senhor quiser ma retirar, eu a deixe melhor do que quando entrei. (Cap. V, item 5; cap. XVII, item 3.)
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