211- Capítulo XXVIII - Item 3 - VI
- paulinhocomunhao
- 27 de nov. de 2023
- 2 min de leitura
VI. Não nos deixes entregues à tentação, mas livra-nos do mal.
Dá-nos, Senhor, a força de resistir à sugestão dos Espíritos maus, que tentem desviar-nos do caminho do bem, inspirando-nos maus pensamentos.
Nós mesmos, porém, somos Espíritos imperfeitos, encarnados na Terra para expiar nossas faltas e melhorar-nos. A causa primeira do mal está em nós mesmos e os Espíritos maus apenas aproveitam os nossos pendores viciosos, nos quais nos entretêm para nos tentarem.
Cada imperfeição é uma porta aberta à influência deles, ao passo que são impotentes e renunciam a toda tentação contra os seres perfeitos. Tudo o que possamos fazer para os afastar é inútil, se não lhes opusermos inabalável vontade no bem e absoluta renúncia ao mal. Portanto, é contra nós mesmos que precisamos dirigir os nossos esforços; só então os Espíritos maus naturalmente se afastarão, porque é o mal que os atrai, ao passo que o bem os repele. (Veja-se adiante: “Preces pelos obsidiados”.)
Senhor, ampara-nos em nossa fraqueza; inspira-nos pela voz dos nossos anjos da guarda e pelos Espíritos bons, a vontade de nos corrigirmos de nossas imperfeições, a fim de fecharmos aos Espíritos impuros o acesso à nossa alma. (Veja-se adiante o item 11.)
O mal não é obra tua, Senhor, porque a fonte de todo bem nada de mal pode gerar. Somos nós mesmos que criamos o mal, infringindo as tuas leis e pelo mau uso que fazemos da liberdade que nos concedeste. Quando os homens observarem tuas leis, o mal desaparecerá da Terra, como já desapareceu dos mundos mais adiantados.
O mal não é uma necessidade fatal para ninguém e só parece irresistível aos que nele se comprazem. Se temos vontade de fazê-lo, também podemos ter a de praticar o bem. Por isso, ó meu Deus, pedimos a tua assistência e a dos Espíritos bons, a fim de resistirmos à tentação.
Kommentare