205- Capítulo XXVIII - I - Preces Gerais - Item 2 - Oração Dominical - Prefácio
- paulinhocomunhao
- 21 de nov. de 2023
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I – Preces gerais
Oração dominical
2. Prefácio. Os Espíritos recomendaram que puséssemos a Oração dominical no início desta coletânea, não somente como prece, mas também como símbolo. De todas as preces, é a que eles colocam em primeiro lugar, seja porque procede do próprio Jesus (Mateus, 6:9 a 13), seja porque pode suprir a todas, conforme os pensamentos que a ela associamos. É o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra-prima de sublimidade na simplicidade. Com efeito, sob a forma mais singela, ela resume todos os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo. Encerra uma profissão de fé, um ato de adoração e de submissão; o pedido das coisas necessárias à vida e o princípio da caridade. Dizê-la na intenção de uma pessoa é pedir para ela o que se pediria para si mesmo.
Contudo, em virtude mesmo da sua brevidade, o sentido profundo que encerram as poucas palavras de que ela se compõe escapa à maioria das pessoas. Por isso, geralmente é dita sem que os pensamentos se detenham sobre as aplicações de cada uma de suas partes. Dizem-na como uma fórmula cuja eficácia é proporcional ao número de vezes que seja repetida. Ora, quase sempre esse é um dos números cabalísticos: três, sete, ou nove, tomados à antiga crença supersticiosa na virtude dos números e de uso nas operações da magia.
Aconselhado pelos Espíritos e com a assistência deles, aditamos um comentário a cada uma das proposições desta prece, que lhes desenvolve o sentido e mostra as aplicações, a fim de preencher o vazio que a sua concisão deixa na mente. Conforme as circunstâncias e o tempo disponível, é possível dizer-se a Oração dominical na sua forma simples ou na desenvolvida.
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