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175- Capítulo XXI - Item 11 - Jeremias e os Falsos Profetas

  • Foto do escritor: paulinhocomunhao
    paulinhocomunhao
  • 22 de out. de 2023
  • 2 min de leitura


Jeremias e os falsos profetas


11. Eis o que diz o Senhor dos Exércitos: “Não escuteis as palavras dos profetas que vos profetizam e vos enganam. Eles publicam as visões de seus corações, e não o que aprenderam da boca do Senhor”. — Dizem aos que de mim blasfemam: “O Senhor o disse, tereis paz; e a todos os que andam na corrupção de seus corações: ‘Nenhum mal vos acontecerá’”. — Mas qual dentre eles assistiu ao conselho de Deus? Quem o viu e escutou o que Ele disse? Eu não enviava esses profetas; eles corriam por si mesmos; Eu absolutamente não lhes falava; eles profetizavam de suas cabeças. Eu ouvi o que disseram esses profetas que profetizavam a mentira em meu nome, dizendo: “Sonhei, sonhei”. — Até quando essa imaginação estará no coração dos que profetizam a mentira e cujas profecias não são senão as seduções dos corações deles? Se, pois, esse povo, ou um profeta, ou um sacerdote vos interrogar e disser: “Qual o fardo do Senhor?” Dir-lhe-eis: “Vós mesmos sois o fardo e Eu vos lançarei bem longe de mim, diz o Senhor”. (JEREMIAS, 23:16 a 18; 21; 25 e 26; 33.)


É sobre essa passagem do profeta Jeremias que vou vos entreter, meus amigos. Falando pela sua boca, diz Deus: “É a visão do coração deles que os faz falar”. Essas palavras indicam claramente que já naquela época os charlatães abusavam do dom de profecia e o exploravam. Abusavam, por conseguinte, da fé simples e quase cega do povo, predizendo, por dinheiro, coisas boas e agradáveis. Essa espécie de fraude era muito generalizada na nação judia, e é fácil de compreender-se que o pobre povo, em sua ignorância, era incapaz de distinguir os bons dos maus, sendo sempre mais ou menos ludibriado pelos supostos profetas, que não passavam de impostores ou fanáticos. Nada há de mais significativo do que estas palavras: “Eu não enviei esses profetas e eles correram por si mesmos; não lhes falei e eles profetizaram”. Mais adiante: “Eu ouvi esses profetas que profetizavam a mentira em meu nome, dizendo: Sonhei, sonhei”. Indicava assim um dos meios que eles empregavam para explorar a confiança de que eram objeto. A multidão, sempre crédula, não pensava em contestar a veracidade de seus sonhos ou de suas visões; achava isso muito natural e sempre os convidava a falar.


Após as palavras do profeta, escutai os sábios conselhos do apóstolo João, quando diz: “Não creiais em todo Espírito, mas provai se os Espíritos são de Deus”, porque, entre os invisíveis, também há os que se comprazem em iludir, quando encontram oportunidade. Os iludidos, não há dúvida, são os médiuns que não tomam as necessárias precauções. Aí se encontra, indubitavelmente, um dos maiores escolhos, contra os quais muitos deles vêm esbarrar, sobretudo quando são novatos no Espiritismo. Isso constitui uma prova para eles, da qual só triunfarão com muita prudência. Aprendei, pois, antes de tudo, a distinguir os Espíritos bons e os maus, a fim de não vos tornardes, por vossa vez, falsos profetas. – LUOZ, ESPÍRITO PROTETOR. (CARLSRUHE, 1861.)








 
 
 

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