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165- Capítulo XX - Instruções dos Espíritos - Item 2 - Os Últimos Serão os Primeiros

  • Foto do escritor: paulinhocomunhao
    paulinhocomunhao
  • 12 de out. de 2023
  • 2 min de leitura

Instruções dos Espíritos


Os últimos serão os primeiros


2. O trabalhador da última hora tem direito ao salário, mas é preciso que a sua boa vontade o tenha mantido à disposição daquele que o tinha de empregar e que o seu retardamento não seja fruto da preguiça ou da má vontade. Tem direito ao salário porque, desde o alvorecer, esperava com impaciência aquele que por fim o chamaria para o trabalho; era laborioso, apenas lhe faltava o labor.


Se, porém, ele se houvesse negado ao trabalho a qualquer hora do dia; se houvesse dito: “Tenhamos paciência, o repouso me é agradável, quando soar a última hora é que será tempo de pensar no salário do dia; que necessidade tenho de me incomodar por um patrão a quem não conheço e não estimo! quanto mais tarde melhor”; esse tal, meus amigos, não teria tido o salário do obreiro, mas o da preguiça.


Que dizer, então, daquele que, em vez de apenas se conservar inativo, haja empregado as horas destinadas ao labor do dia em praticar atos culposos; que haja blasfemado de Deus, derramado o sangue de seus irmãos, lançado perturbação nas famílias, arruinado os que nele confiaram, abusado da inocência, que, enfim, se tenha deleitado em todas as ignomínias da Humanidade? Que será dessa criatura? Bastar-lhe-á dizer à última hora: Senhor, empreguei mal o meu tempo; conserva-me até o fim do dia, para que eu execute um pouco, embora bem pouco, a minha tarefa, e dá-me o salário do trabalhador de boa vontade? Não, não; o Senhor lhe dirá: “No momento não tenho trabalho para te dar; desperdiçaste o teu tempo; esqueceste o que havias aprendido; já não sabes trabalhar na minha vinha. Recomeça, portanto, a aprender e, quando estiveres mais bemdisposto, vem ter comigo e eu porei à tua disposição o meu vasto campo, em que poderás trabalhar a qualquer hora do dia”.


Bons espíritas, meus bem-amados, sois todos trabalhadores da última hora. Bem orgulhoso seria aquele que dissesse: “Comecei o trabalho ao alvorecer do dia e só o terminei ao anoitecer”. Todos viestes quando fostes chamados, um pouco mais cedo, um pouco mais tarde, para a encarnação cujos grilhões arrastais, mas há quantos séculos e séculos o Senhor vos chamava para a sua vinha sem que nela quisésseis entrar! Eis que chegou o momento de embolsardes o salário; empregai bem a hora que vos resta e jamais esqueçais que a vossa existência, por mais longa que vos pareça, não passa de um momento fugaz na imensidade dos tempos que formam para vós a eternidade. – CONSTANTINO, ESPÍRITO PROTETOR. (BORDEAUX, 1863.)








 
 
 

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